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A flexibilidade abre diante de você a perspectiva do novo, renova e auxilia na eliminação de comportamentos pouco produtivos. A rigidez é a principal característica responsável por acabar com relacionamentos.
Você já ouviu falar de uma teoria que diz ‘quanto mais endurecido e inflexível, maior a chance de se quebrar diante de grandes impactos’? Imagine uma pedra de mármore: apesar de bonita, pesada e dura, ela é extramente sensível a quedas ou movimentos bruscos. O mesmo acontece com o comportamento humano, quanto mais inflexibilidade, maiores as consequências negativas.
Ser flexível é característica indispensável para sobreviver as exigências da vida pessoal e profissional. É fácil compreender isso, quando assimilamos que de uma estrutura rígida não é possível surgir um broto. O crescimento é algo maleável, adaptável a novos formatos e medidas. Alcança o sucesso aqueles que são capazes de aceitar as diferenças e ainda lidam com as desigualdades como oportunidade de crescimento.
Em qualquer ambiente, seja profissional ou social, evitar conflitos não é suficiente. Precisamos enxergar as desavenças como uma possibilidade de mudança pertinente para que possamos evoluir, aumentar a flexibilidade e saber conviver com tudo que é adverso a nossa maneira de encarar o mundo.
Pesquisas relacionadas a área de inteligência afetiva, constatam que a falta flexibilidade é atualmente uma das mais graves características cultivadas pelo ser humano. Quando agimos com flexibilidade, enxergamos todas as situações pelo melhor ângulo. Quem mantém uma personalidade rígida em excesso, prejudica seus relacionamentos e ações.
A flexibilidade é também uma das competências mais exigidas pelo mercado de trabalho. Aqueles que almejam ascender sua carreira não devem se esquecer de exercê-la sem abrir mão do equilíbrio. Com os avanços tecnológicos, temos a impressão de que o tempo passa com muita rapidez. Isso nos força a ter uma certa agilidade na tomada de decisões e nas reações às circunstâncias que nos cercam.
Aprender a exercitar o famoso ‘jogo de cintura’, é o primeiro passo para se alcançar o equilíbrio. Lance-se em um mergulho interior, buscando identificar a deficiência da rigidez, um dos maiores sabotares do crescimento. Nem sempre os inflexíveis conseguem se dar conta de suas falhas e inconscientemente, acabam projetando no outro, sua própria deficiência.
Uma pesquisa realizada com cerca de 10 mil executivos constatou que pelo menos 75% tinham baixos níveis de flexibilidade. Em certas organizações, este percentual atingiu os 90%. Se você reconhecer que está dentro desta porcentagem, saiba que esta inflexibilidade lhe impede de conhecer novos caminhos e cultivar bons relacionamentos.
Para combater a rigidez, aumente as doses de gentileza, tolerância, benevolência e união. Nos momentos em que a inflexibilidade bater, procure entrar em contato com as demais partes envolvidas na situação. Se permita conhecer outros pontos de vista.
Ouça as pessoas sem interrompê-las, amplie seus horizontes e jamais ouse achar-se o dono da verdade. Suas idéias rígidas podem lhe colocar em verdadeiras armadilhas: eliminando definitivamente a inflexibilidade você libertará seu lado criativo, frequentemente apagado pelo excesso de censura.
Adotar uma postura flexível não significa tornar-se um verdadeiro ‘Maria vai com as outras’. Saber dizer sim no momento oportuno, falar sem se calar, ser empático e fazer constantemente um balanço entre o que possa ter valor e o que deva ser descartado, são atitudes de uma pessoa que zela pelo flexível.
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