O chamado horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão custará
aos cofres públicos –em isenções tributárias previstas em lei– quase
R$ 900 milhões. E, para dois dos mais conhecidos marqueteiros do país,
poderia ser extinto.
Duda Mendonça e Antonio Lavareda afirmam que as inserções eleitorais
(propagandas curtas) são importantes na campanha, mas os dois
programas diários de 25 minutos cada um encarecem as disputas, têm
efeito limitado e poderiam ser substituídos por debates temáticos
entre os candidatos.
“Programa eleitoral em bloco só serve para encarecer campanha. Não tem
papel de persuasão. Eleitor não presta atenção e, quando presta, é
pouco afetado”, diz Lavareda, 76 campanhas no currículo. “Para ser
persuadido, o eleitor não deve estar ciente de que está sob tentativa
de convencimento.”
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